“Criamos desde dezembro/16 uma rota diária que sai da Zona Norte até o Centro. Saímos as 6:30 para chegar às 8. Além do transporte a pé temos alcançado grandes benefícios físicos e na nossa saúde. Outra coisa,o que pautou nossa decisão não foi apenas a caminhada e sim criar um estilo de vida sem a dependência do automóvel. Foram vocês que nos inspiraram com a ideia de se preocupar com a cidade em que vivemos. Neivaldo e Sueli” (participantes do FoCA de dezembro de 2016 )
E assim, inspirados pelo depoimento de Sueli e Neivaldo, participantes do FoCA de dezembro de 2016, iniciamos mais um encontro….
Repleta com dinâmicas de vivência do transporte a pé, a Formação Corrida Amiga, FoCA, propôs aos participantes um desafio entre transportes, iniciado no metrô Paulista, e de lá o grupo foi a pé até a sede da Corrida Amiga, próximo ao Metrô Sumaré (outros membros da ONG usaram diferentes meios de transporte para realizar o trajeto – bicicleta, metrô e táxi). Ao chegar na sede da organização, conversamos sobre custo, tempo e as diferentes percepções do caminho e relações com a cidade a partir do uso do transporte ativo.
Em seguida, partimos para o “Divã Corrida Amiga”: separados em grupos, as pessoas listaram as barreiras, resistências e dificuldades de usar os pés como mobilidade cotidiana. Após o Divã, a Corrida Amiga, representada pelo experiente voluntário Renato Mello, num bate-papo sincero e agradável, baseado no guia de deslocamento ativo, trouxe várias soluções e formas de minimizar as barreiras apontadas pelos participantes.
Por fim, tivemos um momento prático incrível na pracinha do bairro, liderada pela Profa Nathália Zampronha, que nos instruiu sobre postura de caminhada, uso dos braços, postura com mochila, hidratação, cuidados com as ciladas nas calçadas e como “driblar” tempos semafóricos demorados para o pedestre atravessar.
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